Olá!
Escrevo apenas para traçar um rápido itinerário para quem estiver com dificuldades com o "método dos pontos medidores".
Vamos lá, na sequência:
1) Traçar LT e LH, na escala 1:25, lembrando que a altura do observador é de 1,60m.
2) Consultar a tabela dos pontos de fuga e pontos medidores, lembrando que temos as dominantes da vista superior fazendo ângulos de 30º e 60º com o quadro.
3) Marcar o PP aproximadamente no meio da folha.
4) Marcar PF1 e PM2 à esquerda de PP; marcar PM1 e PF2 à direita de PP, seguindo as distâncias da tabela. Como em nosso caso DP=6, utilizar a linha PV=60 e dividir os valores por 10 (e arredondar, para facilitar). Assim, teremos PF1=10,4; PM2=3,4; PM1=1,6; e PF2=3,4. Todos na LH.
Obs.: muita atenção ao marcar a LT e a LH (passo 1) assim como os PFs e PMs (passos 2, 3 e 4) - um descuido aqui e o desenho inteiro sai errado! Observar muito bem as medidas no escalímetro.
5) Trazer PP para a LT e traçar o pé-direito (altura do ambiente) de 2,70, em VG. Ligar a base e o topo da reta vertical aos PFs.
6) Aqui entra o método dos pontos medidores. Marcar as distâncias horizontais na LT.
7) Ligando as distâncias marcadas na LT, à esquerda, a PM1, obtemos as medidas em perspectiva na dominante que liga a PF1. Ligando as distâncias marcadas na LT, à direita, a PM2, obtemos as medidas em perspectiva na dominante que liga a PF2. (Não precisa desenhar a reta inteira, apenas deem aquela "ticada" onde cruza com as dominantes, para evitar confusão - a lápis, abaixo):
8) Agora esqueça os PMs!! Ligue os pontos obtidos nas dominantes SOMENTE COM OS PFs! (na figura abaixo, estou encontrando a base da mesa).
9) As verticais são obtidas como nos outros métodos. Lembrar que as medidas verticais só podem ser jogadas em VG no quadro, para então serem "levadas" de volta para suas posições em perspectiva...
Espero que ajude!
Abraços e nos vemos,
Rodrigo K.